Ora bem...

19:00


Recentemente (na realidade há muitos anos) fui alvo de contactos indesejados e partilhei alguns desses contactos quer no meu facebook como no instagram.
Ao fazê-lo tive perfeita noção que estava a colocar-me em risco, pois quem decidi contactar mulheres pela virtual, obviamente é descompensado e eu como mulher devo de proteger-me.
Mas com isto, tive uma clara noção que outras mulheres que conheço pessoalmente, outras apenas pelas redes sociais também elas já sofreram este tipo de contacto.
A minha própria irmã contactou-me e compreensivelmente com receio pela minha integridade física e mental. Mas eu não vou ter medo, recuso-me a viver numa base de medo ou receio de fazer seja o que for porque alguns homens não têm escrúpulos...

Aparentemente, uma mulher virtualmente e mesmo na via pública é alvo constante de ataques.
Eu sinto-me vítima de ataques virtuais, quer mensagens (alguns com vídeos de homens a masturbarem-se, entre outro tipo de conteúdos...) como noutras situações onde claramente esse tipo de comportamento não deveria de existir nem ser recorrente!

Após alguma pesquisa percebi que aqueles que são, sem dúvida, agressores e infratores sentem-se impunes pois há uma prática comum entre as mulheres de não falar, não divulgar, não fazer queixa.

Eu decidi que não vou ser mais uma que se cala. Que deixa de fazer o que quer por medo. Aliás... Alguns dos contactos que tive foram através do grupo da associação da qual sou voluntária.
Nunca pedi para ter esses contactos e por norma bloqueio essas pessoas.
Mas fico sempre com a sensação de que aquele homem vai fazer o mesmo ou pior a outra mulher.
Eu sou forte, sou resistente e aguento mais do que imaginam... Mas tenho limites!

Mas os meus limites passam por agir!
Gostava que mais mulheres reagissem e informassem-se e tomassem uma posição real para que aquele homem, pelo menos ficasse registado como agressor virtual (ou presencial).

Tenho uma ideia em mente para ajudar outras mulheres que tenham passado pelo que eu passei e espero em breve conseguir divulgar essa ideia.
No entanto, não tenham medo... Enfrentem e nunca mas nunca se anulem perante ninguém, em caso algum!

Sem caso de ataque façam queixa, na APAV ou Ministério Público.

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